Seis pessoas morreram de um surto do vírus Marburg em Ruanda, anunciou o ministro da Saúde.
Sabin Nsanzimana disse que a maioria das vítimas eram profissionais de saúde em uma unidade de terapia intensiva hospitalar.
Vinte casos foram identificados desde que o surto foi confirmado na sexta-feira.
Marburg, com uma taxa de mortalidade de até 88%, é da mesma família de vírus que o Ebola.
Ele se espalha para os seres humanos a partir de morcegos de frutas e, em seguida, através do contato com fluidos corporais de indivíduos infectados.
Os sintomas incluem febre, dores musculares, diarreia, vômitos e, em alguns casos, morte por perda de sangue extrema.
Não há tratamentos específicos ou uma vacina para o vírus, mas uma gama de produtos sanguíneos, medicamentos e terapias imunológicas estão sendo desenvolvidos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.
Ruanda diz que está intensificando o rastreamento de contatos, vigilância e testes para ajudar a conter a propagação.
O ministro da Saúde disse que as autoridades estavam rastreando cerca de 300 pessoas que entraram em contato com indivíduos afetados pelo vírus Marburg.
Ele exortou as pessoas a evitar contato físico, para ajudar a conter a propagação.
As autoridades já aconselharam o público a ficar vigilantes, lavar as mãos com água limpa e sabão ou sanitizador e relatar todos os casos suspeitos.
A maioria dos casos relatados foi na capital, Kigali.
A embaixada dos EUA na cidade aconselhou seus funcionários a trabalhar remotamente para a próxima semana.
Esta é a primeira vez que Marburg foi confirmado em Ruanda.
A vizinha Tanzânia relatou um surto em 2023, enquanto três pessoas morreram em Uganda em 2017.
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